Livro Um Rosto Na Janela
Um Rosto Na Janela
Sinopse: “Uma aventura nos reinos fantasmagóricos. Um Rosto na Janela, de
Dennis McFarland, cativa os leitores por ser uma história aterrorizante e
inteligente. Lançando mão da empatia e da perspicácia, a obra explora os
limites da ilusão e do horror.” (By Skoob)
~ * ~ * ~ * ~ * ~ *
~ * ~
Bem, o que direi sobre esse livro?
Principalmente que: Não gostei.
Além de ser um livro louco, é muito parado, sonolento (sonolento ao
quadrado); Não me prendeu; Só tive vontade de terminá-lo de uma vez; E, uma coisa
bem importante: Não é terror. Não tem nada de terror. Parece terror, né? Pois
bem, não é.
Posso dizer que é um suspense
envolvido com fantasmas... Mas só por que tem fantasmas não quer dizer que seja
terror... Dâ!
Mas tem um lado bom: É diferente.
Quando encontrei esse livro numa sebo, logo pensei: É terror. Adoro terror. Preciso
lê-lo logo. E quando o li, percebi a ausência de susto, (ou pavor, ou medo), logo na
metade. E geralmente quando a capa do livro, ou sinopse, demonstra que há um certo tipo de terror, a gente
nunca espera que não seja bem aquilo. Pelo menos comigo é a primeira vez que
acontece.
É um livro mais ou menos antigo, de 1999.
Se alguém se interessar, talvez só o encontre em sebos. Apesar de que
não o recomendo. Haha.
Vou dar mais ou menos um resumo
da história.
Tem como protagonista chamado
Cookson, casado com Ellen, e ambos
têm uma filha chamada Jordie.
O casal aproveita para tirar umas
férias em Londres, enquanto a filha vai para outra cidade para
estudar.
A esposa, Ellen, é
escritora de suspense, e em seu conto relata sobre Londres, por isso, então, tiraram
essas férias na cidade.
Cookson possui um dom, que, claro, vocês já
devem imaginar qual seja: Via fantasmas. Mas o interessante foi que seu dom se
manifestou apenas no Hotel em que ficaram.
Três fantasminhas apareceram para
Cookson, sendo dois deles os que viveram há muitos
anos atrás naquele local, que não era hotel, e sim uma
residência. Com isso, nosso protagonista passa a investigar sobre
as histórias antigas do Hotel, e sobre o que o mesmo era há tempos atrás.
Conhece a história da família, o que aconteceu com eles, e tudo o
mais. Faz amizade com eles, conversa como se fosse normal, porém é
muito atormentado. Esses fantasmas sugavam sua energia para poder aparecerem
para ele... Sendo assim, toda vez que os via e falava com eles, sentia-se
mal e sempre caía no sono. E detalhe: Toda vez que dormia sonhava com o hotel
antigo (Que no caso, era a residência), e
aparecia esses “novos amigos”, que na realidade são duas crianças e um
adulto.
Se eles queriam alguma coisa com
ele?
Queriam nada... Queriam mesmo só
perturbar o juízo do cara que já não era bom!
E por fim, para quem
gosta desse tipo de leitura, recomendo, claro.
Adorei uma parte do livro, e aqui
deixo um trecho mais a respectiva imagem relacionada:
“Neste pequeno retângulo de parede ao alcance das pontas dos pés
– formado pelos limites do canto da sala e o lado de uma janela – pendia uma
reprodução emoldurada de um quadro: uma estrada rural ladeada por árvores altas
e esguias, um vinhedo, uma casa de fazenda, a torre
de uma igreja no horizonte, um imenso céu de verão, um homem
com seu cachorro na estrada: The
Avenue, de Meindert Hobbema, segundo lia-se na inscrição, um esboço
em perspectiva, a estrada de terra sulcada mais larga no
primeiro plano, estreitando-se rumo ao plano de fundo, atraindo-me.
Esta sensação de ser atraído para dentro do espaço da pintura, saindo de
um cenário já desconhecido, causou-me uma rara impressão de vertigem, embora de
fato eu estivesse deitado e não num local elevado. No intuito de aferrar-me a
algo, lembrei que meu nome é Cookson Selway e que
eu estava na Inglaterra, depois que era o pai de Jordie; a seguir, que eu
era o marido de Ellen, o filho de Frances e Herman. Logo percebi que
me encontrava em Londres, num apartamento do Hotel Willerton, e minha
esposa, Ellen, estava dormindo no quarto bem ali, entrando
pelo corredor.”
Comentários
Postar um comentário