02 novembro 2014

Livro Um Rosto Na Janela


Um Rosto Na Janela

Sinopse: “Uma aventura nos reinos fantasmagóricos. Um Rosto na Janela, de Dennis McFarland, cativa os leitores por ser uma história aterrorizante e inteligente. Lançando mão da empatia e da perspicácia, a obra explora os limites da ilusão e do horror.” (By Skoob)

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Bem, o que direi sobre esse livro?
Principalmente que: Não gostei. Além de ser um livro louco, é muito parado, sonolento (sonolento ao quadrado); Não me prendeu; Só tive vontade de terminá-lo de uma vez; E, uma coisa bem importante: Não é terror. Não tem nada de terror. Parece terror, né? Pois bem, não é.
Posso dizer que é um suspense envolvido com fantasmas... Mas só por que tem fantasmas não quer dizer que seja terror... Dâ!
Mas tem um lado bom: É diferente. Quando encontrei esse livro numa sebo, logo pensei: É terror. Adoro terror. Preciso lê-lo logo. E quando o li, percebi a ausência de susto, (ou pavor, ou medo), logo na metade. E geralmente quando a capa do livro, ou sinopse, demonstra que há um certo tipo de terror, a gente nunca espera que não seja bem aquilo. Pelo menos comigo é a primeira vez que acontece.
É um livro mais ou menos antigo, de 1999. Se alguém se interessar, talvez só o encontre em sebos. Apesar de que não o recomendo. Haha.

Vou dar mais ou menos um resumo da história.
Tem como protagonista chamado Cookson, casado com Ellen, e ambos têm uma filha chamada Jordie.
O casal aproveita para tirar umas férias em Londres, enquanto a filha vai para outra cidade para estudar.
A esposa, Ellen, é escritora de suspense, e em seu conto relata sobre Londres, por isso, então, tiraram essas férias na cidade.
Cookson possui um dom, que, claro, vocês já devem imaginar qual seja: Via fantasmas. Mas o interessante foi que seu dom se manifestou apenas no Hotel em que ficaram.
Três fantasminhas apareceram para Cookson, sendo dois deles os que viveram há muitos anos atrás naquele local, que não era hotel, e sim uma residência. Com isso, nosso protagonista passa a investigar sobre as histórias antigas do Hotel, e sobre o que o mesmo era há tempos atrás. Conhece a história da família, o que aconteceu com eles, e tudo o mais. Faz amizade com eles, conversa como se fosse normal, porém é muito atormentado. Esses fantasmas sugavam sua energia para poder aparecerem para ele... Sendo assim, toda vez que os via e falava com eles, sentia-se mal e sempre caía no sono. E detalhe: Toda vez que dormia sonhava com o hotel antigo (Que no caso, era a residência), e aparecia esses “novos amigos”, que na realidade são duas crianças e um adulto.
Se eles queriam alguma coisa com ele?
Ta bem, vou dizer, até por que ninguém vai ler mesmo!
Queriam nada... Queriam mesmo só perturbar o juízo do cara que já não era bom! 

E por fim, para quem gosta desse tipo de leitura, recomendo, claro.

Adorei uma parte do livro, e aqui deixo um trecho mais a respectiva imagem relacionada:

“Neste pequeno retângulo de parede ao alcance das pontas dos pés – formado pelos limites do canto da sala e o lado de uma janela – pendia uma reprodução emoldurada de um quadro: uma estrada rural ladeada por árvores altas e esguias, um vinhedo, uma casa de fazenda, a torre de uma igreja no horizonte, um imenso céu de verão, um homem com seu cachorro na estrada: The Avenue, de Meindert Hobbema, segundo lia-se na inscrição, um esboço em perspectiva, a estrada de terra sulcada mais larga no primeiro plano, estreitando-se rumo ao plano de fundo, atraindo-me. Esta sensação de ser atraído para dentro do espaço da pintura, saindo de um cenário já desconhecido, causou-me uma rara impressão de vertigem, embora de fato eu estivesse deitado e não num local elevado. No intuito de aferrar-me a algo, lembrei que meu nome é Cookson Selway e que eu estava na Inglaterra, depois que era o pai de Jordie; a seguir, que eu era o marido de Ellen, o filho de Frances e Herman. Logo percebi que me encontrava em Londres, num apartamento do Hotel Willerton, e minha esposa, Ellen, estava dormindo no quarto bem ali, entrando pelo corredor.”

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