Livro Fomos Longe Demais

Fomos Longe Demais – Suzanne Brockmann (Editora Landscape)

Sinopse: “Nem suas raças, nem suas crenças, nem suas culturas...

Nem o FBI, nem a polícia, nem mesmo os terroristas...

Nada pode deter sua paixão incendiária!

Sua esposa e sua filha estão desaparecidas... mas no momento o problema de Sam é a linda mulher que está dentro do seu carro numa estrada vazia, em plena madrugada.

Ela tem 48 horas para descobrir o assassino... mas o maior problema de Alyssa é não cair na mesma cilada que quase arruinou sua vida.

Ele tem nas mãos um caso complicado que ameaça a soberania nacional... mas o pior para Max é a maravilhosa garota que quer dormir com ele, e ele não pode deixar.

Ele é um terrorista procurado no mundo todo... mas a maior dificuldade para o Fantasma é como matar um jardineiro e uma criança de um ano de idade que ameaçam revelar sua identidade.

Todos eles são capazes de matar por amor ou dinheiro, e ir longe demais.”

O livro contém 493 páginas.

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E estou aqui mais uma vez a comentar de um livro, mais ou menos antigo, que acabo de ler. É de edição de 2003... E acredito que tenha parado por aí. Mais um que compro em sebo, e, que por sinal, foi uma ótima compra.

Para quem se interessa por suspenses que envolva terrorismo misturado com romance (dos quentes), este é um que indico.

Infelizmente, Editora Landscape, o mal desse livro é que há muitos erros ortográficos grotescos! Eu penso assim: Desde o momento em que uma editora tem como objetivo corrigir erros, então os mesmos não podem ter... Correto?

Mas enfim, fora isso, a história desse livro é incrível. Bastante suspense como eu gosto, apesar de ter tido partes chatas durante o conto: Momentos, digamos, enche-linguiça, só para colocar mais páginas no livro...

Mas o final surpreendeu-me, como todos os suspenses: A história caminha devagar, e de repente vem um Bang!  

Farei um resumo mais ou menos da história para quem se interessar...

O famoso Sam da história, vulgo Roger, vulgo Ringo (É, ele tinha dois apelidos), trabalhava na Equipe Dezesseis - Seals (anti-terrorista). Apaixonou-se por uma mulher há um tempo atrás. Porém foi impedido de ficar com a mesma, porque simplesmente engravidou outra mulher, a qual não gostava, mas a merda já estava feita. E perguntam: Se ele amava uma mulher, por que engravidou outra?

Porque a que ele amava não queria compromisso, e como trabalhava no FBI, era muito ocupada, e queria tomar conta de si... Não queria ninguém. Sam, em um dia de porre, e de saco cheio da vida, encontrou Mary Lou e “descarregou” sua energia, o que não deu em bons resultados. Aliais, deu sim, porque Haley, a filha, foi algo de melhor que aconteceu na vida dele. E, claro, uma criança nunca pode-se dizer que é um mal acontecimento!

Alyssa, a famosa apaixonite de Sam, também se apaixonou por ele.

O tempo passou... O casal, Sam e Mary Lou, decidiram se divorciar. Sam quase não as visitava, pois morava em outra cidade, e seu emprego muitas vezes não deixava.

E no meio do acontecimento, de leva para lá e leva para cá de documentos de divórcio, Sam não obteve mais contato com sua ex esposa, e estava achando estranho, já que tinham que concluir logo a situação dos dois.

Em um belo dia, ele decide ir atrás dela. Chegando na casa da mesma, dá de cara com um corpo coberto de moscas, apodrecendo, e em cima de um móvel, encontra os papeis do divórcio assinados.

Sam na mesma hora pensou que fosse Mary Lou, porém pelos resultados da autopsia, eram de sua irmã.

Onde estava Mary Lou? E Haley, que não foi encontrada na casa?

Quem matou Janine, a irmã? Isso eu posso responder: Um terrorista!

E por que?

Houve um ataque em Coronado, com objetivo de matar o presidente, liderado por esse mesmo terrorista.

E o que Mary Lou tem a ver com isso?

Ela teve contato com esse homem, e detalhe que ela também se apaixonou por um outro homem que estava no dia do ataque em Coronado, e que passou a ser suspeito.

O dito terrorista, começou a seguir Mary Lou, com objetivo de matá-la, já que ela seria uma ótima testemunha contra ele. Sem contar que ela sem querer tocou na arma que foi usada no dia do ataque, em meio a esse contato em que tiveram... Portanto suas digitais estavam lá. Acabou, por fim, sendo também suspeita. Ela, com medo, fugiu. Sumiu de vista. Mudou de identidade, roupa, cabelo, tudo, estava assustada com o que aconteceu a sua irmã. Não queria ser vista. Não queria ser seguida. Queria ficar em segurança com sua filha.

Nisso, Sam se une a Alyssa para a procura de sua ex esposa e filha... Logicamente há uma tensão entre os dois, já que ambos tiveram um caso. 

Mas nem vou dizer que eles tiveram uns amassos durante a procura!!!

Há também contos de outros casais no meio dessa história toda, como o chefe do FBI com uma moça que foi estuprada em um avião enquanto o mesmo era atacado por terroristas (mas isso foi outra história); Tom Paoletti, o cara que foi injustamente detido por ser suspeito de ter colaborado no ataque em Coronado, que, inclusive, era da equipe de Sam; Seu melhor amigo negro, Noah, com esposa e filhos.

Submetido a tantos preconceitos como o racismo, por culpa de seu pai, Sam, que não tinha preconceito algum, fez uma linda amizade com Noah, e com o tempo descobriu que eram do mesmo sangue. Esse pai, que não diria que era pai, porque o mesmo não maltrata, odiava os negros, a família, a vida... Batia no filho, na esposa, que só era, bem... bêbada, e era um louco de pedra. Sam passou a odiá-lo.

Noah, o melhor amigo, o ajudou nas lutas, nas cagadas, nas alegrias... Mas, na maioria das vezes, nas cagadas! Sam só fazia merda!

Enfim, vários personagens interligados, mas deixarei apenas os principais.

Uma história de muito suspense e romance, digo dos quentes porque realmente é quente! 

Gostei do livro e não me arrependo de ter lido! Adoro suspense!

Único mal foram os erros ortográficos, mas acredito que a editora, hoje em dia, já deve estar melhor com relação a isso.

Deixarei um trecho que me interessou: Página 208

“Mas, neste verão, a Flórida estava vivendo uma estiagem. Dia após dia, o sol brilhava sempre, e nada de chuva. Os gramados secavam, as flores não desabrochavam. Qualquer pessoa que fosse pega fumando, ou mesmo acendendo um fósforo, nos parques públicos, era presa na hora. Churrascos estavam proibidos. O estado inteiro se sentia um barril de petróleo altamente inflamável, pronto a pegar fogo a qualquer momento”

Daí eu penso: Esse calor é verdadeiro na Flórida? Seria ótimo se o Brasil adotasse essas medidas de “refresco” também... Afinal, nosso calor é o mesmo, ou até pior. E, no entanto, não somos proibidos de fazer churrascos e nem de fumar! Lógico que esse último, pelo menos, é proibido em certos estabelecimentos, mas nem em todos. 

Atualmente estou relendo as crônicas de Gelo e Fogo, portanto creio que ficarei um tempo sem postar sobre livro... Afinal, não consigo ler tantos ao mesmo tempo... Gostaria de ter este dom!